Jesus Cristo Nosso Médico Maior
-
*Médico cirurgião: Jesus CristoGraduação: Filho de DeusMédico auxiliar:
Espírito SantoSua experiência: Estados ImpossíveisSeu atendimento: GeralSua
...
O Batismo de Jesus Cristo no Jordão
Quando naquele dia o Batista o batizou e Jesus saiu da água aconteceu que os céus se abriram e ele viu descer sobre ele o Espírito Santo em forma corpórea como uma pomba e ouviu uma voz que disse: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mat. 3:17). Desde então o Batista começou a testificar às multidões: "Eu vi o Espírito descer do céu, como uma pomba, e repousar sobre ele. E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Aquele sobre o qual vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo. E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus" (João 1:32-34). Na ocasião pois do seu batismo na água Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo.
*** A Oração de Jesus ao Pai Eterno ***
Depois que Jesus foi ungido, o Espírito Santo o conduziu ao deserto para que fosse tentado por Satanás. Depois de ter jejuado por quarenta dias e quarenta noites, por três vezes o tentador procurou fazê-lo cair em pecado; mas Jesus se opôs a ele de maneira eficaz citando-lhe a lei do Senhor que ele tinha posto no seu coração conforme está escrito: "A lei do seu Deus está em seu coração; os seus passos não resvalarão" (Sal. 37:31). O diabo então o deixou até outra ocasião, e os anjos de Deus vieram e o serviram.
Depois disto, Jesus voltou para a Galiléia onde começou a pregar e a ensinar, glorificado por todos. Foi também a Nazaré onde tinha sido criado, mas aqui os seus concidadãos se levantaram cheios de ira contra ele porque depois de ele ter lido na sinagoga aquela passagem de Isaías onde está dito: "O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos, a apregoar o ano aceitável do Senhor" (Is. 61:1), ele afirmou que naquele dia essa Escritura se tinha cumprido, e que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. Eles então o expulsaram para fora da cidade e procuraram precipitá-lo do cume do monte em que estava edificada Nazaré, mas ele passando pelo meio deles se retirou para Cafarnaum, cidade marítima nos confins de Zabulom e Naftali, onde fixou a sua residência, de facto esta cidade é chamada a sua cidade (cfr. Mat 9:1).
Jesus andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia pregando e anunciando a boa nova do reino de Deus. Ele dizia à multidão: "Arrependei-vos, e crede no evangelho" (Mar. 1:15); portanto exortava todos a arrependerem-se dos seus pecados e a crer na boa notícia de que ele era o embaixador por vontade de Deus. O profeta Isaías de facto tinha dito do Cristo que ele traria uma boa nova aos pobres. Mas em que consistia esta boa notícia na qual Jesus ordenava aos homens crer? No facto que Deus na plenitude dos tempos tinha enviado ao mundo o seu Filho para que todo aquele que nele cresse não perecesse mas tivesse a vida eterna. Em outras palavras na maravilhosa notícia que Deus no seu grande amor tinha enviado ao mundo o seu Filho para que por meio dele o mundo fosse salvo, e que para ser salvo era necessário, indispensável, crer nele.
Além de anunciar aos Judeus o arrependimento e a fé nele, Jesus ensinou muitas coisas por parábolas às multidões e assim se cumpriram as palavras do profeta: "Abrirei a minha boca numa parábola; falarei enigmas da antiguidade" (Sal. 78:2).
Mas Jesus operou também muitas curas no meio dos Judeus. Ele ressuscitou também os mortos e expulsou muitos demónios dos corpos daqueles que os possuíam, porque Deus era com ele.
Mas apesar de Jesus ter andado pela terra dos Judeus fazendo o bem, e curando todos aqueles que estavam debaixo do domínio do diabo porque Deus era com ele, houveram muitos que não creram nele, e diziam que ele era um comilão e um bêbado, alguém que enganava as pessoas, um louco, alguém que tinha o príncipe dos demónios e mediante ele expulsava os demónios, um pecador porque violava o sábado, um blasfemo porque chamava Deus de seu Pai e se fazia igual a ele. Calúnias, só calúnias; porque Jesus foi um homem temperado em todas as coisas; um homem que nunca procurou o seu interesse como antes fazem os enganadores que ensinam coisas que não deveriam por torpe ganância; um homem cheio de sabedoria, mas não daquela dos príncipes deste mundo mas daquela de Deus misteriosa e oculta; um homem cheio de Espírito Santo que expulsava os demónios pelo auxílio do Espírito; um homem que nunca violou o Sábado porque no dia de Sábado é lícito fazer o bem; é lícito salvar uma pessoa e ele nesse dia fazia precisamente isso curando aqueles que necessitavam de cura; um homem veraz que não se fez igual a Deus por presunção mas porque ele era igual a Deus por natureza sendo o seu Filho Unigénito vindo de junto d´Ele. Mas embora fosse igual a Deus, Ele não considerou esta igualdade com Deus coisa a que se devia aferrar mas humilhou-se a si mesmo tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos filhos dos homens. Eis por que muitos não reconheceram nele o Filho de Deus, porque se apresentou sob a forma de um humilde servo que aparentemente não tinha nada de diferente dos outros homens.
Estas calúnias naturalmente fizeram sofrer Jesus porque ele se viu rejeitado precisamente por aqueles de sua casa; ele sofreu como os profetas que tinham estado antes dele os quais tinham sido enviados por Deus ao povo para o seu bem e, porém, foram rejeitados e caluniados de toda a maneira, como se eles procurassem o seu mal. Se cumpriram assim as palavras do profeta Isaías com que ele tinha definido o Cristo: "Homem de dores, e experimentado nos trabalhos" (Is. 53:3), e assim foi de facto Jesus Cristo.
Entre aqueles que rejeitaram Jesus estiveram os principais sacerdotes e os Fariseus os quais, tendo desconhecido ele e as declarações dos profetas que se liam todos os sábados, deliberaram prendê-lo e matá-lo.
Alguns dias antes da Páscoa, Jesus subiu a Jerusalém entrando na cidade montado em um jumento. Aconteceu naqueles dias que precediam a Páscoa que Satanás entrou num dos discípulos de Jesus, chamado Judas Iscariotes, o qual foi ter com os principais sacerdotes para lhes o entregar. E eles alegrando-se disto, prometeram dar-lhe em troca dinheiro, trinta moedas de prata. Desde aquele momento por isso Judas Iscariotes procurava o momento oportuno para traí-lo.
Aconteceu assim que durante a festa da Páscoa, depois de Jesus ter comido a Páscoa com os seus discípulos, Judas saiu de onde eles estavam reunidos. Pouco depois chegou ao horto do Getsemani, onde Jesus entretanto tinha ido com seus discípulos para orar, com uma grande multidão que tinha espadas e paus. Depois de terem recebido o sinal combinado da parte de Judas, aproximaram-se lançaram mão de Jesus e o prenderam; exactamente como teriam feito com um malfeitor. Todos os seus discípulos então o deixaram e fugiram.
O levaram primeiro diante do Sinédrio que o condenou como réu de morte porque se tinha declarado o Filho de Deus, e portanto por blasfémia. Quando os membros do Sinédrio disseram: "É réu de morte" (Mat. 26:66), lhe cuspiram no rosto e lhe deram socos; e outros o esbofetearam, dizendo: "Profetiza-nos, ó Cristo, quem foi que te bateu?" (Mat. 26:68). Depois, maniatando-o, o levaram ao governador Pôncio Pilatos para lhe pedir que o crucificasse. Este ao princípio tinha deliberado libertá-lo porque não encontrava nele nada que fosse digno de morte (o tinha também enviado a Herodes que naqueles dias se encontrava em Jerusalém o qual o tinha escarnecido com os seus soldados, e também ele não tinha encontrado em Jesus alguma das culpas de que o acusavam os principais sacerdotes e os escribas), mas como a multidão pedia com grandes gritos para crucificá-lo consentiu aquilo que ela pedia e por isso mandou que primeiro o açoitassem e depois que o crucificassem. Os soldados do governador o levaram então para dentro do pretório e o vestiram de púrpura, lhe puseram na cabeça uma coroa de espinhos, uma cana na mão direita, e prostrando-se diante dele o zombavam dizendo: Salve, rei dos Judeus! E lhe batiam na cabeça com a cana e lhe cuspiam.
** A Coroa de Espinhos que "O Senhor" foi coroado ***
Depois de tê-lo despido da púrpura, e revestido das suas vestes o levaram para fora a um lugar chamado Gólgota, onde o pregaram na cruz para que se cumprissem as palavras: "Traspassaram-me as mãos e os pés" (Sal. 22:16), no meio de dois malfeitores e isto para que se cumprissem as palavras de Isaías: "E foi contado com os transgressores" (Is. 53:12).
Enquanto estava pendurado na cruz os soldados tomaram as suas vestes, e fizeram delas quatro partes, para cada soldado uma parte, enquanto sobre a túnica lançaram sortes para ver de quem seria; isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura: "Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa" (Sal. 22:18).
Uma outra coisa que aconteceu enquanto Jesus estava pendurado na cruz agonizante foi ele ter sido escarnecido por aqueles que passavam lá e pelos principais sacerdotes, pelos escribas e pelos anciãos os quais lhe diziam: "Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e creremos nele. Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus" (Mat. 27:42-43); e isto aconteceu para que se cumprissem as palavras de Davi: "Todos os que me vêem zombam de mim, arreganham os beiços e meneiam a cabeça, dizendo: Confiou no Senhor; que ele o livre; que ele o salve, pois que nele tem prazer" (Sal. 22:7-8), e ainda: "Abrem contra mim sua boca, como um leão que despedaça e que ruge" (Sal. 22:13).
Antes de Jesus expirar gritou: "Elí, Elí, lamá sabactaní? Que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mat. 27:46), e naquele momento um dos que ali estavam correu, tomou uma esponja, ensopou-a em vinagre e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber. Isto aconteceu para que se cumprisse o que tinha sido dito por Davi: "Na minha sede me deram a beber vinagre" (Sal. 69:21).
Depois que Jesus expirou, os soldados vieram para quebrar as pernas àqueles que estavam na cruz, quebraram as pernas aos dois que tinham sido crucificados com ele, mas a Jesus não lhas quebraram, porque o viram já morto, para que se cumprisse a Escritura que diz: "Nenhum dos seus ossos será quebrado" (João19:36; Sal. 34:20). Naquela noite se cumpriu também a Escritura: "E olharão para mim, a quem traspassaram" (Zac. 12:10).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Muito triste a história, mas ja era tudo pre meditado pelo pai!
I Love jesus!
eu tenho ele como unico salvador
Postar um comentário